11 de Abril de 2022,18h00
Existem resíduos sólidos que são recicláveis, mas não têm reciclabilidade.
Ou seja, são caros demais para reciclar, difíceis de coletar ou ainda não há tecnologia ou iniciativas para o seu reaproveitamento em larga escala.
Bons exemplos são os cotonetes, as esponjas de lavar louça e o papel filme.
Até mesmo alguns plásticos de uso único, como aqueles das colheres e mexedores de bebidas, são na teoria recicláveis, mas não tem reciclabilidade.
Importante destacar que muitas vezes a reciclagem não só fica mais cara do que a produção com matérias primas virgens, como impacta o meio ambiente na mesma proporção, ou até mais.
Em resumo, os materiais que não têm reciclabilidade são aqueles que ainda não interessam para as empresas do setor e na melhor das hipóteses acabam nos aterros sanitários.
Isso quando não acabam no meio ambiente e demoram séculos para se decompor, caso dos plásticos de uso único citados acima.
Portanto, o ideal é sempre pesquisar sobre o que é reciclável na prática, não apenas na teoria.
É importante também cobrar os nossos fabricantes preferidos para que eles respeitem a Política Nacional dos Resíduos Sólidos e se responsabilizem pelos produtos e embalagens que colocam no mercado.
Além, claro, de dar preferência para empresas responsáveis ambientalmente, que procuram soluções sustentáveis para minimizar o impacto das suas atividades no planeta.
Texto produzido em 11/4/2022
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