USP é a universidade mais sustentável da América Latina

Divulgado durante a COP 28 em Dubai, o UI GreenMetric World University Ranking 2023 colocou a USP como a universidade mais sustentável da América Latina.

Em relação ao resto do mundo, a universidade aparece na oitava posição, atrás apenas de instituições europeias e norte-americanas.

Nas primeiras posições estão a Universidade de Wageningen (Holanda), a Universidade Nottingham Trent (Reino Unido) e a Umwelt-Campus Birkenfeld (Alemanha).

Os critérios de avaliação no ranking incluem a coleta de informações básicas sobre o tamanho da universidade e seu perfil de zoneamento; o grau de espaço verde, o consumo de eletricidade em relação à pegada de carbono.

Também são contabilizados os sistemas de transporte, uso de água, gestão de resíduos, infraestrutura de configuração, energia e mudanças climáticas, além de programas de educação e pesquisa, políticas, ações e comunicação na área de sustentabilidade ambiental.

“Quanto mais perto do primeiro lugar chegamos, mais difícil fica, pois o ranking leva em conta desde o uso de energia até recursos naturais, educação e pesquisa. Por isso, a equipe da SGA fez um esforço muito grande de planejamento e acompanhamento de ações, buscando avançar no ranking”, explica Patricia Lemos, superintendente de Gestão Ambiental da USP.

GreenMetric World University Ranking

O UI GreenMetric World University Ranking foi criado em 2010 pela Universidade da Indonésia. Na edição de 2023, mais de mil instituições de 85 países foram avaliadas e a USP obteve 9.425 pontos dos 10 mil possíveis.

Para o professor Tadeu Fabricio Malheiros, da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC), membro da SGA e responsável pelo preenchimento dos formulários do GreenMetric, a questão da sustentabilidade já vem sendo implementada há muitos anos e dá como exemplo o USP Recicla, com mais de uma década de existência.

“A diversidade entre os campi e os contextos específicos de cada um permitem a possibilidade de experimentar ações bastante diversas e com o engajamento da comunidade como um todo, o que fortalece os indicadores e reflete a maturidade da Universidade nesse contexto”, comentou Tadeu.