21 de Fevereiro de 2025,10h00
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A rápida evolução tecnológica tem impulsionado um aumento significativo no volume de lixo eletrônico gerado globalmente.
Smartphones, notebooks, monitores, tablets, fones, fios, teclados, pilhas e baterias compõem o chamado e-lixo, que representa um risco ambiental e à saúde.
No entanto, o descarte adequado e a reciclagem ainda são insuficientes para lidar com a demanda crescente.
Dados do Monitor Global de Resíduos Eletrônicos, da Organização das Nações Unidas (ONU), indicam que a geração de lixo eletrônico cresce cinco vezes mais rápido do que a capacidade de reciclagem do setor.
Em 2022, foram produzidas 62 milhões de toneladas de resíduos eletrônicos, um aumento de 82% em relação a 2010 e o Brasil se destaca negativamente nesse cenário.
Além de ser o maior produtor de resíduos eletrônicos da América do Sul, figura entre os cinco maiores geradores do mundo.
No mesmo ano, o país gerou 2,4 milhões de toneladas de lixo eletrônico, mas apenas 3% desse total foi coletado e reciclado formalmente.
Não tem segredo e é fácil de identificar: se vai na tomada ou usa pilha e bateria é lixo eletrônico.
Ou seja, é todo objeto que possui um circuito elétrico dentro, seja composto por uma fiação ou, em casos mais complexos, aquele que possui placa eletrônica para tomada de decisão.
Entram na categoria de lixo eletrônico: geladeiras e freezers, microondas e cafeteiras, torradeiras e ventiladores, computadores e celulares, controles remotos e cabos, chapinhas e secadores de cabelo, brinquedos infantis, entre outros exemplos.
Importante lembrar que CDs e DVDs, em função de sua composição, também entram na categoria de eletrolixo.
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