22 de Novembro de 2018,12h31
Veja outros artigos relacionados a seguir
O uso de cosméticos faz parte do cotidiano de milhões de brasileiros. Em 2017, o país ficou em quarto lugar no ranking mundial de consumo desses produtos, atrás apenas de Estados Unidos, China e Japão. Apesar dessa grande presença nos lares das pessoas, na hora de descartar, poucos sabem como agir de forma mais ambientalmente correta.
Produtos como o xampu e o condicionador podem ser descartados normalmente nos ralos e privadas de casa, de acordo com o engenheiro ambiental Augusto Barbosa.
Tanto os esmaltes quanto os removedores já merecem uma atenção mais cuidadosa. O engenheiro aconselha a, nesses casos, verificar com os fabricantes onde descarta esse tipo de produto na sua cidade. O problema é a quantidade de tintas e solventes, que podem contaminar o meio ambiente. Vale procurar por pontos de coleta em sua cidade.
Produtos sólidos e pastosos, como maquiagens e cremes devem ser jogados no lixo comum. Eles são direcionados normalmente aos aterros sanitários.
As embalagens dos produtos podem ser destinadas à coleta seletiva. “Não é necessário fazer a lavagem dos recipientes, uma vez que os produtos não são perecíveis e não oferecem riscos à saúde. No próprio processo de reciclagem essas embalagens passam por lavagem e limpeza”, informa o engenheiro.
Algumas marcam de cosméticos adotam políticas reversas de seus produtos, ou seja, aceitam receber de volta as embalagens e dão a elas a destinação correta. Há empresas que, adicionalmente, trocam as embalagens por produtos novos. As lojas da M.A.C., por exemplo, trocam seis embalagens plásticas vazias por um batom. A Lush dá uma máscara fresca para 5 potes vazios de seus produtos. Já o Boticário e a Risqué disponibilizam pontos de descartes em suas lojas.
Fonte: Chic Gloria Kalil
Campanha global propõe reflexão sobre impacto do lixo plástico nos ecossistemas
Organização aproveita férias de julho para convocar participação da garotada
Mutirão em São Mateus distribuiu EPIs, ofereceu atendimentos e acolheu trabalhadores
Ferramenta criada com ajuda da ONU apoia ações locais de proteção dos recursos hídricos