01 de Agosto de 2023,14h00
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O fim do desperdício de alimentos pode reduzir as emissões de CO2 pela metade, afirma um estudo da Fundação Ellen MacArthur, ONG parceira da Coalizão de Economia Circular para a América Latina e o Caribe.
Ainda de acordo com o texto final do documento, o equivalente a seis caminhões carregados de resíduos alimentares comestíveis é jogado fora a cada segundo no mundo.
A maior parte desse volume acaba em aterros sanitários, onde é liberado gás metano à medida em que o lixo comum se decompõe.
“Adotando um modelo de economia circular, que inclui a compostagem, as emissões poderiam ser reduzidas em 5,6 bilhões de toneladas de CO2, o que corresponde a uma diminuição de 49% do total estimado para 2050", explica Jaime Pon, porta-voz do Programa da ONU para o Meio Ambiente.
"Quando falamos de reciclagem, muitas vezes pensamos em papel, vidro ou metal, mas na América Latina e no Caribe os resíduos orgânicos representam 50% do total do lixo descartado", completa Jaime Pon.
Como destacado acima, metade de tudo o que geramos em casa são resíduos orgânicos — restos de alimentos, cascas de frutas, verduras, casca de ovos, saquinhos de chás, borras de café… — que podem (e devem) ser transformados em adubo por meio da compostagem.
A compostagem nada mais é do que um processo biológico de decomposição e transformação de resíduos orgânicos em um composto rico em nutrientes, chamado de composto orgânico, o famoso adubo!
Existem várias formas de compostar: direto na terra, em composteiras de revolvimento manual ou até mesmo em baldinhos, também conhecidos como minhocários com as maravilhosas minhocas californianas.
Com a compostagem o ciclo da nossa alimentação se fecha, pois, após o preparo das nossas refeições, sempre sobram resíduos que ao se decomporem viram um rico adubo cheio de nutrientes para novos plantios.
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