06 de Fevereiro de 2025,10h00
Veja outros artigos relacionados a seguir
A indústria da moda, uma das mais poluentes do mundo, está no centro de um movimento global que busca combater a crise climática.
Batizada pela ONU de Unfashion Alliance, a coalizão é formada por especialistas, ativistas e organizações ambientais, e tem como objetivo pressionar governos e empresas a adotarem práticas sustentáveis e reduzirem o impacto ambiental do setor.
De acordo com dados apresentados pela aliança, o segmento é responsável por cerca de 10% das emissões globais de carbono, além de ser um dos maiores consumidores de água doce.
Ainda segundo a ONU, a produção em massa e o fenômeno do fast fashion agravaram o problema, com milhões de toneladas de roupas sendo descartadas anualmente nos quatro cantos do mundo.
Neste contexto, a Unfashion Alliance propõe medidas como a transparência na cadeia produtiva, a adoção de materiais sustentáveis e a implementação de políticas que incentivem a reciclagem e a economia circular.
Ao mesmo tempo, por meio de campanhas educativas e parcerias com influenciadores digitais, a iniciativa busca conscientizar os consumidores sobre o impacto de suas escolhas.
Em outra frente, a aliança pressiona governos por regulamentações mais rígidas, como taxações sobre práticas poluentes, além de propor subsídios e incentivos para empresas que adotam modelos sustentáveis.
Em resumo, a aliança acredita que sem uma transformação radical na forma como a moda é produzida e consumida, será impossível atingir as metas climáticas globais do Acordo de Paris.
O desafio, segundo seus idealizadores, é garantir que a indústria se torne uma força positiva para o planeta, em vez de uma ameaça ao meio ambiente.
Clique aqui e visite o site da Aliança da ONU para a Moda Sustentável
Brasil se abstém de assinar proposta liderada pela França, batizada de Apelo de Nice
Programas de logística reversa foram suspensos por decisão dos patrocinadores
Pontos de coleta estão disponíveis em centenas de cidades de todos os estados do Brasil
Iniciativa comprova que integrar esforços gera impactos ambientais e sociais expressivos