01 de Fevereiro de 2022,14h00
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Todo mundo no Brasil conhece o popular Isopor. Independente da classe social, todos nós já nos deparamos com embalagens de isopor ao consumir algum alimento ou produto.
O que pouca gente sabe é que na verdade o seu nome é poliestireno expandido (EPS), uma combinação de 98% de ar com 2% de plástico, o que o torna um material 100% reciclável.
Mas apesar do seu grande potencial de reciclagem, segundo a última pesquisa da Plastivida (Instituto Socioambiental de Plásticos), apenas 34,5% do isopor consumido em nosso país é reciclado.
Quando descartados corretamente, os resíduos de EPS podem ser transformados em solados de calçados, materiais de escritório e até de construção – como faz a Santa Luzia, indústria catarinense que já reciclou quase cinco mil toneladas de isopor.
Outro problema é a desinformação. Assim como o seu nome correto e seu alto índice de reciclagem, pouca gente sabe em qual lixeira descartar aquele pote que abriga o milho, o dogão, a marmita do almoço ou a proteção da embalagem da televisão nova.
Por se tratar de um plástico, o isopor deve ser descartado no lixo reciclável.
Se você mora ou trabalha em prédio, utilize as lixeiras de coleta seletiva do condomínio, nunca descarte no lixo comum.
Outra opção é buscar por um PEV (Ponto de Coleta Voluntária) mais próximo da sua região ou da região do seu trabalho.
Outra coisa importante é higienizar a embalagem e retirar o excesso de sujeira. Muitas vezes o isopor não é reciclado por estar “contaminado” por restos de alimentos.
O ideal é utilizar o guardanapo da própria refeição ou algum “paninho de pia”. Deixar a embalagem sempre limpinha antes de descartar é fundamental.
No site do Recicla Sampa, você encontra todos os pontos de coleta de isopor da cidade de São Paulo.
Texto produzido em 1/2/2022
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