20 de Outubro de 2021,12h00
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De acordo com dados do Global E-waste Monitor, a quantidade de resíduos eletrônicos gerados neste ano no planeta será de aproximadamente 57 milhões de toneladas. Esse volume de E-lixo é superior ao peso da Grande Muralha da China, maior objeto artificial da Terra.
No ano passado, a pesquisa apontou a geração de cerca de 53,6 milhões de toneladas métricas (Mt) de eletrolixo no mundo, um salto de 21% no índice desde 2014. Ou seja, a geração global deste tipo de resíduo cresce anualmente entre 3 e 4%.
De acordo com estimativas europeias, onde a questão é estudada com mais profundidade, 11 dos 72 itens eletrônicos em uma casa da classe média ou estão quebrados ou estão jogados em algum canto.
Os números ainda apontam para 4 ou 5 quilos de produtos eletrônicos sem função para cada cidadão da União Europeia.
Quando se trata de telefones celulares, um estudo francês estima entre 54 e 113 milhões de celulares dormindo em gavetas ou em outros espaços de armazenamento.
Nos Estados Unidos, mais de 400 mil telefones celulares são descartados incorretamente todos os dias e acabam incinerados ou em aterros sanitários.
O Brasil aparece na liderança do ranking do Global E-waste quando o assunto é a produção de E-Lixo na América Latina.
No século XXI, com a ameaça cada vez maior de um tsunami incontrolável de lixo eletrônico, cada cidadão carrega uma responsabilidade histórica, diretamente vinculada à quantidade de resíduos que gera e como os descarta.
Além do projeto da Green Eletron e dos pontos de descarte oferecidos pela Prefeitura, a cidade de São Paulo abriga uma iniciativa que recicla eletroeletrônicos. É a Coopermiti, referência brasileira em logística reversa do setor.
"É muito comum as pessoas associarem lixo eletrônico só com computador e com celular. Esquecem que secador de cabelo, liquidificadores e sanduicheiras são lixos e-lixos também. Tudo que funciona com eletricidade, inclusive com pilhas e baterias, entram nessa categoria”, explica Alexandre Luiz Pereira, presidente e idealizador da cooperativa de materiais eletrônicos.
Caso você tenha em sua casa aparelhos eletrônicos que precisam ser descartados, não deixe de procurar a Coopermiti, que fica na rua João Rudge, 366, Casa Verde Baixa, zona Norte da cidade. Confira os pontos de descarte de lixo eletrônico na capital paulista e faça sua parte!
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