07 de Junho de 2023,15h00
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Uma companhia brasileira anunciou no fim do mês de maio que conseguiu desenvolver um processo para a reciclagem do plástico BOPP.
O material é considerado de difícil reaproveitamento pelas empresas do setor, principalmente por ser fabricado em diferentes camadas (plástico e metal).
Segundo informações divulgadas pela Reuters, o investimento na tecnologia e em uma instalação no interior de São Paulo ultrapassou os R$ 80 milhões.
Ainda de acordo com a agência de notícias, o projeto já atraiu o interesse de grandes multinacionais, como a Nestlé, que buscam minimizar o impacto das suas atividades no meio ambiente.
Tecnicamente chamado de polipropileno biorientado, o material armazena alimentos como salgadinhos, chocolates, bolachas e barras de cereal.
Um estudo recente da Nova Economia do Plástico, ONG com sede nos EUA, revelou que 40% das embalagens alimentícias vendidas no mundo são de BOPP.
No Brasil, o mercado nacional demanda todos os anos aproximadamente 170 mil toneladas de BOPP, com índice de reciclagem irrelevante para entrar nas estatísticas.
Ou seja, praticamente todos os plásticos flexíveis de múltiplas camadas fabricados por aqui ainda acabam em aterros sanitários.
Isso quando não são descartados incorretamente no meio ambiente ou em lixões clandestinos, com estimativas de impacto ambiental secular.
Portanto, pelo menos por enquanto, evite o consumo de produtos embalados em plásticos de uso único, inclusive o BOPP, e cobre dos fabricantes projetos de logística reversa mais robustos para o setor.
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