29 de Maio de 2023,14h00
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Na natureza, tudo é reciclável. Nos ecossistemas, as plantas e animais mortos se decompõem no solo, onde a matéria orgânica se transforma em nutrientes.
Foi observando essa capacidade incrível do planeta terra que há cerca de cinco mil anos os chineses criaram a compostagem, um processo para produzir insumos agrícolas que adubam as hortas e plantações.
Ou seja, compostagem é quando os humanos gerenciam e manipulam essa decomposição biológica natural com o objetivo de produzir uma matéria estável, que contém uma quantidade bem grande e diversa de microrganismos.
Isso quer dizer que você pode reciclar as cascas de fruta e legumes, os restos de alimentos em geral, as folhas do seu jardim, e transformar tudo isso em um excelente adubo, 100% orgânico, ao mesmo tempo em que colabora para a sustentabilidade do planeta!
A matéria orgânica quando é depositada nos aterros sanitários se decompõe anaerobicamente, sem acesso ao oxigênio.
Esse processo é diferente da decomposição aeróbica, que é como ela se decompõe nos ecossistemas.
Quando um alimento se decompõe sem oxigênio, ele produz gases de efeito estufa (principalmente o gás metano), que invariavelmente escapam e se acumulam na atmosfera, contribuindo para o aquecimento global.
Ao mesmo tempo, ao ampliar o volume dos resíduos compostados, diminuímos a quantidade de caminhões necessários para a coleta e destinação final dos resíduos orgânicos, minimizando ainda mais os impactos na natureza.
Isso sem contar numa possível contaminação da água dos rios e dos lençóis freáticos da região onde se localiza o aterro.
Portanto, quando falamos em sustentabilidade ambiental, a compostagem cumpre um papel fundamental no século XXI, principalmente por diminuir o volume de resíduos encaminhados aos aterros sanitários, com seus inúmeros problemas e impactos.
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