Recicla Sampa - Enzima que digere plástico é descoberta acidentalmente
Recicla Sampa
sp156

Para esclarecer dúvidas sobre os serviços de coleta domiciliar de resíduos sólidos, limpeza urbana e varrição pública entre em contato com o 156 ou clique aqui.

Enzima que digere plástico é descoberta acidentalmente

Veja outros artigos relacionados a seguir

Foto1
Enzima pode degradar garrafas plásticas. Foto: Trong Nguyen / Shutterstock.com

Pesquisa, observação e persistência são a alma da ciência. Mas um outro elemento, nada científico, vez por outra pode dar sua contribuição. Uma certa dose de acaso, por exemplo, permite grandes avanços. O relatório publicado no Proceedings of the National Academy of Sciences conta o caso de uma enzima, descoberta acidentalmente por cientistas americanos, que digere plástico.

Mas como isso aconteceu? Há dois anos, em um centro de reciclagem no Japão, outros pesquisadores já haviam descoberto uma enzima (que é um subproduto químico desenvolvido por organismos vivos) que digere plástico, especialmente o PET. Agora, ao estudar como essa enzima – “batizada” de PETase – funciona, pesquisadores da Universidade de Portsmouth e do Laboratório Nacional de Energia Renovável do Departamento de Energia dos EUA acidentalmente criaram uma nova, 20% mais eficiente do que a natural.

A PETase é proveniente de uma bactéria chamada Ideonella sakaiensis e funciona “quebrando” o PET em ácido tereftálico e etilenoglicol. Este processo leva apenas alguns dias, diferentemente da decomposição do material, que pode demorar séculos. Para colocar em prova a tese de que a PETase evoluiu em um ambiente rico em PETs, os pesquisadores induziram uma mudança genética na PETase para torná-la parecida com a cutinase (uma enzima encontrada em fungos que infectam plantas).

Foi assim que a nova enzima, que realiza a degradação de plástico de forma ainda mais eficiente, foi criada. E, além de degradar PETs, ela também tem capacidade comprovada de digerir o furandicarboxilato de polietileno (PEF), uma alternativa biológica aos PETs.

“Embora a melhoria seja modesta, essa descoberta inesperada sugere que existe espaço para melhorar ainda mais essas enzimas, nos colocando mais perto de uma solução de reciclagem para a montanha crescente de plásticos descartados”, disse em comunicado John McGeehan, autor principal do novo estudo.

 

Fontes: Gizmodo | PNAS.

 


Últimas

Notícias

Indústrias avançam na adoção da economia circular no Brasil

Reciclagem, inovação e corte de custos impulsionam transformação em diferentes setores

19/05/2025
Notícias

Dia Mundial da Reciclagem é um chamado à ação

Data para reforça papel da gestão correta dos resíduos para a sustentabilidade ambiental

16/05/2025
Notícias

Compostagem vira lei e muda rotina de Nova York

Cidade coleta mais de mil toneladas de resíduos orgânicos em uma semana

15/05/2025
Notícias

Cada mil toneladas de recicláveis podem gerar até dez empregos

Estudo estima que Brasil perde até um milhão de vagas ao desperdiçar materiais

14/05/2025