01 de Outubro de 2019,12h00
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A preocupação em combater a poluição plástica nos oceanos se tornou evidente nos últimos anos. Mas talvez o grande vilão dos mares esteja passando despercebido.
De acordo com um relatório da ONG Cigarette Butt Pollution, divulgado pela NBC News, o maior contaminante dos oceanos é a bituca de cigarro. Ao longo de 32 anos, o item foi o mais coletado nas praias em todo o mundo, somando aproximadamente 60 milhões de unidades. Esse total resulta um volume maior do que os artigos plásticos recolhidos. Chegando nos oceanos através de córregos e bueiros, o resíduo foi encontrado em cerca de 70% das aves marinhas e 30% das tartarugas marinhas.
Desejando mudar este cenário, a instituição pretende conseguir nos Estados Unidos a proibição dos filtros de cigarro. Eles são fabricados com acetato de celulose, um tipo de plástico que pode levar mais de 10 anos para se decompor. Em entrevista ao veículo americano, Thomas Novontny, professor e fundador da organização, declarou que os filtros, ao contrário do que se acredita, não oferecem nenhum benefício para a saúde, e são utilizados pelas empresas como ferramentas de marketing.
A reciclagem desses resíduos é possível, mas pouco difundida ao redor do mundo. No Brasil, várias cidades têm instalado em espaços públicos lixeiras específicas para a coleta de bitucas. Processos de retirada dos elementos químicos para a transformação dos resquícios do produto em matéria-prima para indústrias siderúrgica e até para a geração de adubos e fibras naturais também surgem como opção para a destinação do material.
Fontes: Época Negócios, ECycle, Ciclo Vivo
Texto produzido em 19/02/2019
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