07 de Janeiro de 2022,18h00
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Uma pesquisa divulgada pela Green Eletron, gestora sem fins lucrativos de logística reversa de eletroeletrônicos e pilhas, mostra que 33% dos brasileiros acreditam que o lixo eletrônico seja algo digital, como e-mails, spam, fotos ou arquivos.
Para outros 42% dos brasileiros o lixo eletrônico são aparelhos eletrônicos e eletrodomésticos quebrados e 3% acreditam que são todos os aparelhos que já foram descartados, inclusive aqueles que acabam sendo destinados de forma incorreta em aterros ou na natureza.
Outros 10% relacionam aos resíduos/restos/sucatas que sobram após o descarte dos aparelhos eletrônicos (algo que não se recicla), 5% dizem que são os componentes desses aparelhos e 7% não sabem o que é.
No Brasil, as cidades do interior de São Paulo, a capital do Rio de Janeiro e Fortaleza são os locais com o menor nível de conhecimento sobre o que realmente são os resíduos eletrônicos.
Florianópolis, Joinville e Distrito Federal são os locais do país com maior nível de conscientização sobre o termo.
A pesquisa mostrou ainda que 87% da população guarda algum tipo de eletroeletrônico sem utilidade em casa por mais de 2 meses e 25% nunca levou seus resíduos eletrônicos até um ponto de coleta, ou PEV (Ponto de Entrega Voluntária).
Outro indicador apontou também que quanto mais próximos os PEVs estão do consumidor, maior será a frequência do descarte. Somente 13% dos entrevistados não guardam nenhum dos itens considerados lixo eletrônico em casa.
Entre os que guardam, 31% mantém os itens há mais de um ano. Os produtos mais descartados são pilhas e eletroeletrônicos de pequeno porte, que também são os que ficam guardados em gavetas por mais tempo.
Eletroeletrônicos grandes e que ocupam mais espaço tendem a ficar menos de um mês nas residências. Sobre o descarte inadequado, 16% descartam com certa frequência algum eletroeletrônico no lixo comum. Esse tipo de descarte não permite a reciclagem das matérias-primas presentes nos aparelhos.
O lixo eletrônico é todo objeto que possui um circuito elétrico dentro, seja esse circuito composto por uma fiação que vai ligar um motor ou, em casos mais complexos, aquele que possui placa eletrônica para tomada de decisão.
Entram na categoria de lixo eletrônico: geladeiras e freezers, micro-ondas e cafeteiras, torradeiras e ventiladores, computadores e celulares, controles remotos e cabos, entre outros exemplos. Importante lembrar que CDs e DVDs, por sua composição, também entram na categoria de eletrolixo.
Além do projeto da Green Eletron e dos pontos de descarte oferecidos pela Prefeitura, a cidade de São Paulo abriga uma iniciativa que recicla eletroeletrônicos. É a Coopermiti, referência brasileira em logística reversa do setor.
"É muito comum as pessoas associarem lixo eletrônico só com computador e com celular. Esquecem que secador de cabelo, liquidificadores e sanduicheiras são lixos e-lixos também. Tudo que funciona com eletricidade, inclusive com pilhas e baterias, entram nessa categoria”, explica Alexandre Luiz Pereira, presidente e idealizador da cooperativa de materiais eletrônicos.
Caso você tenha em sua casa aparelhos eletrônicos que precisam ser descartados, não deixe de procurar a Coopermiti, que fica na rua João Rudge, 366, Casa Verde Baixa, zona Norte da cidade.
Confira os pontos de descarte de lixo eletrônico na capital paulista e faça sua parte!
Fonte: Brasil 61 / Green Eletron
Texto produzido em 7/1/2021
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