10 de Janeiro de 2024,14h00
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Organização internacional sem fins lucrativos com foco na conservação da vida marinha, a Sea Shepherd promoveu no último domingo (7) uma limpeza de praia simbólica em Maresias, litoral norte de São Paulo.
A iniciativa integra as atividades da Operação Ondas Limpas e tem como objetivo contabilizar e entender o impacto do lixo descartado nas areias das praias brasileiras.
De acordo com os organizadores da ação, em apenas meia hora foram coletados 373 bitucas, 57 canudos, 37 hastes (de cotonete e pirulito) 300 itens de plástico mole, 85 tampas plásticas e 92 tampas metal.
“Em 30 minutos andando pelas areias, além de garrafas plásticas, latinhas, vidros e isopor, encontramos calcinhas e até absorventes íntimos femininos”, lamenta a equipe da ONG.
Segundo a pesquisa Lixo Fora D’Água, a cada oito quilômetros, os banhistas brasileiros vão se deparar com 150 mil resíduos plásticos, cerca de 18 mil por quilômetro.
Ainda de acordo com o levantamento, nos mesmos oito quilômetros, foram detectados cerca de 200 mil bitucas, 15 mil lacres, tampas e anéis de lata, sete mil palitos de sorvete e churrasco, além de 19 mil hastes plásticas de pirulitos e cotonetes.
Em andamento desde 2018, o Lixo Fora D’Água identificou que as três principais fontes de poluição marinha são as comunidades nas áreas de palafitas, os canais de drenagem que atravessam a malha urbana e a própria orla da praia em sua faixa de areia.
Fundada em 1977 pela lenda viva do ativismo ambiental, Capitão Paul Watson, a Sea Shepherd tem como propósito defender, conservar e proteger a vida na água e ecossistemas marinhos.
Em sua missão, usa táticas inovadoras e não-violentas de ação direta para investigar, documentar, estudar e agir quando necessário.
O objetivo é expor e confrontar atividades predatórias e ilegais nos oceanos do mundo todo. “Ao proteger a biodiversidade de nossos delicados ecossistemas marinhos, a Sea Shepherd busca garantir a sobrevivência do oceano para futuras gerações”, afirma em nota o site da organização.
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