17 de Novembro de 2023,17h00
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Um levantamento do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) indica que as ondas de calor passaram de 7 para 52 dias nos últimos 30 anos.
Isso quer dizer que antes tínhamos, em média, 7 dias com temperaturas acima da média da época por ano. Atualmente, temos 52 dias com essas anomalias climáticas.
O estudo foi encomendado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação e deve nortear um plano de adaptação do Governo Federal ao aquecimento global.
Para isso, o INPE montou um histórico dos últimos 60 anos e depois comparou o que aconteceu nos primeiros trinta anos, com os últimos trinta anos.
Mapas divulgados pelo Inpe apontam que essa tendência de eventos extremos impacta todas as regiões do Brasil, mas principalmente o semiárido e a região nordeste.
Nessas áreas, houve uma elevação brusca não apenas em ondas de calor, mas nos recordes de temperaturas máximas.
Assinado em 2015 por 195 países membros da Convenção da ONU sobre Mudança do Clima, o Acordo de Paris tem como objetivo limitar o aquecimento global a no máximo 2°C acima dos níveis pré-industriais.
E de acordo com o texto final do documento, a reciclagem é uma das ferramentas mais importantes para alcançar essa meta.
Mas como assim, Recicla? O que tem a ver reciclagem com aquecimento global?
De saída, a fabricação de materiais reciclados consome menos energia e, portanto, emite menos gases de efeito estufa do que a produção de matérias-primas virgens.
Além disso, a reciclagem reduz o volume de resíduos enviados para os aterros sanitários, o que também contribui para a redução das emissões desses gases, diretamente responsáveis pelo aquecimento global.
Ou seja, a reciclagem do lixo evita uma parte significativa dos processos de produção da indústria moderna.
Portanto, ao separar o lixo em dois (comum x reciclável) você ajuda diretamente no combate ao aquecimento global.
Por isso, a gente gosta sempre de dizer que cada um de nós carrega uma responsabilidade histórica e cada gesto, por mais simples que pareça, faz a diferença.
Existem opções no mercado a preços super acessíveis, até mais baratos que os tradicionais.
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