24 de Abril de 2023,15h00
Veja outros artigos relacionados a seguir
O PET âmbar, também conhecido como PETG, é um tipo de plástico muito utilizado em embalagens de produtos farmacêuticos, cosméticos, de alimentos e bebidas.
Embora seja um material reciclável na teoria, sua reciclabilidade ainda é baixa aqui em São Paulo, fato que o coloca na categoria: parece sustentável, mas não é.
Ou seja, mesmo se você higienizar e descartar corretamente, a embalagem quase sempre acaba num aterro sanitário.
Mas se outras cores de PET são recicladas, por que a âmbar ainda não é?
A primeira questão é comercial.
Como o PET âmbar é utilizado principalmente em produtos de nicho, a quantidade de resíduos gerada é menor, o que diminui a quantidade de material disponível e o interesse das empresas de reciclagem.
Então vem a questão técnica.
O PET âmbar é mais difícil de reciclar do que outros tipos de plásticos, como o PET transparente e o verde, ambos atualmente com bom índice de reciclabilidade.
Isso acontece porque o pigmento âmbar dificulta a separação dos materiais, tornando o processo de reciclagem mais complexo e caro.
Por fim, tem a questão da contaminação.
As garrafas e embalagens de PET âmbar, frequentemente, contém sobras de produtos químicos ou restos de comidas e bebidas, fatores que prejudicam a reciclabilidade de qualquer material.
Projeto oferece reembolso automático e promete zerar uso de descartáveis ainda neste ano
Campanha global propõe reflexão sobre impacto do lixo plástico nos ecossistemas
Organização aproveita férias de julho para convocar participação da garotada
Mutirão em São Mateus distribuiu EPIs, ofereceu atendimentos e acolheu trabalhadores