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19 de Julho de 2021,10h00
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A WEEE (Waste from Electrical and Electronic Equipment) publicou em conjunto com outras entidades um relatório com recomendações para o combate aos incêndios causados pelas pilhas de lítio, essas que a gente usa no controle remoto da televisão, quando descartadas de forma incorreta.
O relatório reforçou que medidas precisam ser tomadas com urgência para evitar os acidentes que ocorrem, principalmente, nos postos de reciclagem, onde as pilhas acabam esmagadas ou perfuradas durante o processamento dos resíduos.
Apesar de serem incomuns no Brasil, centenas desses incêndios já foram registrados em diferentes países da Europa, com destaque para os postos de reciclagem do Reino Unido.
Além disso, as pilhas possuem componentes tóxicos prejudiciais ao meio ambiente e à saúde, tais quais mercúrio (a maioria das pilhas botão, alcalinas e de óxido de prata), cádmio (pilhas recarregáveis), chumbo, zinco e níquel.
Caso sejam incineradas, os gases resultantes dão lugar a elementos tóxicos voláteis, ou seja, que contaminam o ar. Se descartadas em aterros ou nas ruas, podem também intoxicar o solo, os rios e, por consequência, as plantas e animais, além de causar problemas à saúde humana, já que nossos organismos não metabolizam essas substâncias.
A primeira etapa é saber que este tipo de material não deve ser descartado nem no lixo comum, nem no reciclável, por conta dos metais pesados na sua composição com grande perigo à saúde e com alto poder de contaminação do solo e do lençol freático, além, claro, da questão dos incêndios.
A segunda etapa é armazenar as pilhas e baterias em um pote e procurar um totem de coleta como o da Green Eletron - iniciativa nacional de reciclagem de pilhas, baterias e eletroeletrônicos - para o descarte adequado, que também pode ser feito em farmácias e supermercados.
Texto produzido em 19/07/2021
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