Projeto social transforma lacres de latas em cadeiras de rodas

Sabe aquela pequena peça de alumínio das latinhas de refrigerantes e sucos? Pouco perceptível no dia a dia, os lacres de alumínio podem ser considerados lixo para muita gente, mas o que poucos sabem é que essa pequena peça  pode se tornar uma grande oportunidade de mobilidade para muitas pessoas.

E para fazer isso acontecer, foi criada em 2019 a ONG Heróis do Lacre. O projeto é focado em arrecadar lacres de latinhas de alumínio, reverter em cadeiras de rodas e doar para pessoas necessitadas.

A iniciativa nasceu no bairro Ermelino Matarazzo, na zona leste de São Paulo, e é desenvolvida pelo empresário Djalma Nunes, que com a ajuda de três amigos e uma rede com mais de 30 pontos de coleta, garante a reciclagem e transforma os resíduos em qualidade de vida.

Além dos pontos de coleta espalhados em comércios da cidade de São Paulo (e em Guarulhos, na Grande São Paulo), os estabelecimentos também ajudam arrecadando doações de muletas, fraldas geriátricas e cestas básicas para as famílias. 

As cadeiras de rodas conquistadas vão para pessoas na lista de espera, que estão em situação de vulnerabilidade social. 

Descarte ou reaproveite corretamente os lacres

Apesar do lacre da latinha de alumínio ser menos valioso do que a lata em si, seu manuseio é muito mais fácil do que o manuseio de latas. Os lacres são ideais para ambientes fechados, não acumulam volume de ar e água, sendo fáceis de armazenar.

Caso esteja pensando em destinar o lacre da sua latinha de alumínio para instituições, você pode separá-lo da latinha. Caso contrário, não separe! Ele é menos puro em alumínio do que a lata e sua reciclagem sozinho perde valor.

O alumínio é um material infinitamente reciclável e o Brasil ocupa lugar de destaque nesse setor da reciclagem. 

Separe as latinhas de alumínio para a coleta seletiva do seu bairro e se possível, procure doar os lacres para ajudar a fazer a diferença na vida de alguém. 

Para obter mais informações, acesse a página da iniciativa no Instagram.

 

Texto produzido em 30/11/2021