08 de Maio de 2018,16h13
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O descarte correto de lixo contribui para reduzir a poluição da água, já que lençóis freáticos acabam sendo atingidos por metais pesados de pilhas e baterias, por exemplo. Um tema de interesse nessa área de melhoria de qualidade das nossas águas também pode ser encontrado em um recente estudo da Universidade de São Paulo (USP). Descobriu-se que 74 espécies de plantas poderiam ser a solução para tratar rios poluídos de maneira efetiva.
Em seu trabalho de dissertação de mestrado, a especialista em Ambiente e mestre em Ciências pela FAU-USP Maitê Bueno Pinheiro encontrou 60 espécies nativas e 14 exóticas – entre aquáticas, herbáceas, arbustos e árvores – que poderiam tratar diversos poluentes das águas. De acordo com ela, a poluição dos rios e córregos urbanos acontece pelo escoamento das águas das chuvas sobre superfícies impermeáveis. Existe também a poluição trazida pelo descarte ilegal de esgoto industrial e doméstico.
Ainda segundo Maitê, em entrevista ao site Conexão Planeta, as plantas têm mecanismos naturais para a captura e tratamento de uma variedade de poluentes orgânicos e inorgânicos, e podem ser usadas como filtros em certos tipos de jardins (como os de chuva e biovaletas) permeando a malha urbana, e assim, contribuindo para a despoluição e/ou diminuição da poluição do escoamento antes de este atingir os corpos d´água. “No tratamento das águas destacam-se as plantas macrófitas ou aquáticas, em geral – flutuantes, emergentes ou submersas -, com sistema denso de raízes e capacidade para sobreviver em ambientes hostis”, explicou ela.
Então, seria possível limpar rios como o Pinheiros ou o Tietê, na capital paulista, desta forma? A resposta é sim e não. Para Maitê, primeiro é necessária a implantação de projetos pilotos em escalas menores. “As experiências internacionais têm demonstrado que a utilização de sistemas de infraestrutura verde pode contribuir muito para a qualidade não só das águas, mas do ambiente urbano como um todo, ao diminuir, por exemplo, a poluição sonora, do ar e dos solos”.
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