15 de Marco de 2024,15h00
Veja outros artigos relacionados a seguir
Quase sempre fabricados em plásticos mistos, sachês de comida de cães e gatos não são reciclados nem aqui na capital de São Paulo, nem no Brasil.
Como já explicamos em outros posts e reportagens, a dificuldade no reaproveitamento desses materiais é resultado de sua composição complexa.
Os sachês, sejam os de ketchup e mostarda, sejam os para animais de estimação, geralmente combinam diferentes tipos de plásticos e, às vezes, também contêm metais.
Essa complexidade torna o processo de reciclagem do material, classificado como 7 – Outros, economicamente inviável já que ainda não há tecnologia para processar resíduos compostos em larga escala no país.
Portanto, mesmo que você descarte no lixo reciclável, o material vai acabar no aterro sanitário.
Precisamos repensar nossos hábitos de consumo e recusar o plástico de uso único em nossos ambientes familiares, de trabalho, de estudo e de lazer.
É preciso assumir a responsabilidade pelo lixo que produzimos e buscar alternativas para minimizar seu impacto no meio ambiente.
Portanto, uma dica fundamental é recusar produtos embalados em plásticos mistos, identificados pelo número 7 – Outros, impresso no verso.
E olha só, tem um montão dessas embalagens nos mercados. Elas vão desde bisnaguinhas, passam por salgadinhos e bolachas, por alguns cosméticos, e chegam aos sabões em pó e desinfetantes.
Em resumo, dê sempre preferência para plásticos com alta reciclabilidade!
Leia mais
Quase metade dos entrevistados afirma sempre separar os materiais para reciclagem
Encontre pontos de coleta de lâmpadas, pilhas, eletrônicos, medicamentos e pneus
Estudo capitaneado pela Sea Shepherd Brasil analisou mais sete mil quilômetros de costa
Pontos de Entrega Voluntária da entidade já estão instalados em 305 municípios do país