20 de Dezembro de 2024,10h00
Veja outros artigos relacionados a seguir
O Plenário do Senado aprovou no último mês de novembro o Projeto de Lei que regulamenta o mercado de crédito de carbono no Brasil (PL 182/2024).
Além de criar o Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões de Gases de Efeito Estufa (SBCE), a nova legislação busca incentivar a redução das emissões de gases poluentes e minimizar os impactos das mudanças climáticas.
Com a aprovação no Senado, o texto retorna à Câmara dos Deputados para nova análise.
Mercado de carbono no Brasil
O mercado de carbono permite que empresas e países compensem suas emissões comprando créditos relacionados a iniciativas de preservação ambiental.
Segundo a relatora Leila Barros (PDT), o projeto é fundamental no combate às mudanças climáticas e ajudará o Brasil a cumprir suas metas de emissões, como o estabelecido pelo Acordo de Paris.
A senadora explicou que, além de combater o aquecimento global, a regulamentação protege os produtos nacionais de eventuais taxas sobre as exportações, como o mecanismo de ajuste de fronteira de carbono (CBAM) da União Europeia.
Leila também destacou o papel do projeto na atração de investimentos e no financiamento da transição energética, que também fortalece o mercado voluntário de carbono no país.
Para a senadora, a aprovação é histórica e representa o compromisso do Brasil com a sustentabilidade ambiental.
Cooperativas de SP orientam a população para evitar perdas nos processos de triagem
Urnas estão presentes em todas as lojas da rede e aceitam produtos de qualquer marca
Consumo superou crescimento populacional e pressiona sistemas de logística reversa
Estudo foi apresentado durante 8º Fórum Mundial de Economia Circular em São Paulo