03 de Fevereiro de 2022,16h00
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Uma pesquisa conduzida pela ONU monitorou o destino do lixo eletrônico em parte da América Latina e concluiu que 97% dos resíduos não são descartados de maneira correta.
Segundo revelado pelo relatório de 2019, o lixo eletrônico gerado por 206 milhões de pessoas em 13 países chegou a 1,3 megatonelada, sendo que quase 30% eram de plástico.
Em 2010, essa quantidade foi de 900 mil toneladas, produzidas por cerca de 185 milhões de pessoas.
O relatório aponta ainda que essa pequena porcentagem registrada de reciclagem é mérito de recicladores informais, pessoas que coletam celulares, computadores ou outros eletrônicos em lixões a céu aberto para extrair deles metais que podem ser comercializados.
Mas mesmo este tipo de reaproveitamento está longe de ser uma boa notícia.
Os eletrônicos carregam substâncias tóxicas como mercúrio e chumbo que, quando manuseadas sem cuidado, podem causar contaminação.
O estrago atinge uma escala ainda maior quando estes aparelhos acumulados em lixões e aterros sanitários liberam metais pesados no solo, poluindo a água e impactando ecossistemas inteiros.
O lixo eletrônico é todo objeto que possui um circuito elétrico dentro, seja esse circuito composto por uma fiação que vai ligar um motor ou, em casos mais complexos, aquele que possui placa eletrônica para tomada de decisão.
Entram na categoria de lixo eletrônico: geladeiras e freezers, micro-ondas e cafeteiras, torradeiras e ventiladores, computadores e celulares, controles remotos e cabos, entre outros exemplos. Importante lembrar que CDs e DVDs, por sua composição, também entram na categoria de eletrolixo.
Além do projeto da Green Eletron e dos pontos de descarte oferecidos pela Prefeitura, a cidade de São Paulo abriga uma iniciativa que recicla eletroeletrônicos. É a Coopermiti, referência brasileira em logística reversa do setor. “
É muito comum as pessoas associarem lixo eletrônico só com computador e com celular. Esquecem que secador de cabelo, liquidificadores e sanduicheiras são lixos e-lixos também. Tudo que funciona com eletricidade, inclusive com pilhas e baterias, entram nessa categoria”, explica Alexandre Luiz Pereira, presidente e idealizador da cooperativa de materiais eletrônicos.
Caso você tenha em sua casa aparelhos eletrônicos que precisam ser descartados, não deixe de procurar a Coopermiti, que fica na rua João Rudge, 366, Casa Verde Baixa, zona Norte da cidade.
Confira os pontos de descarte de lixo eletrônico na capital paulista e faça sua parte!
Texto produzido em 3/2/2022
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