28 de Marco de 2023,14h00
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O aço é um dos materiais mais reaproveitados do mundo e pode ser reciclado infinitas vezes sem perder qualidade.
É isso mesmo, uma lataria de um carro velho, por exemplo, pode cumprir o caminho da logística reversa e se transformar em um eletrodoméstico ou em um celular para depois, novamente, voltar a ser uma lataria de automóvel.
Na reciclagem do aço, que é um processo simples, nada é descartado, tudo se transforma, característica que minimiza em diferentes frentes o impacto ambiental da sua produção.
A reciclagem será responsável por 38% do aço produzido até 2050, é o que indica um estudo divulgado em julho de 2022 pelo Boston Consulting Group (BCG), um dos três maiores escritórios de consultoria do mundo.
O relatório ainda aponta a reciclagem ferrosa, popularmente conhecida como reciclagem da sucata, como uma das soluções para minimizar o impacto da indústria da mineração no meio ambiente, responsável por 7% das emissões de gases de efeito estufa na atmosfera.
De acordo com o documento do BCG, batizado de ‘Greener Steel, Greener Mining’, a reciclagem tem potencial para ajudar a diminuir, principalmente, as emissões de gases do Escopo 3, considerados os mais difíceis de serem monitorados, responsáveis por 90% das emissões do setor.
“Essa é uma oportunidade para os fornecedores da commodity expandirem seus portfólios e, ao mesmo tempo, diminuírem suas emissões de carbono, algo que é esperado pelo mercado para atingir as metas Carbono Zero”, comenta Arthur Ramos, Diretor Executivo e Sócio do BCG Brasil.
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