14 de Outubro de 2019,12h00
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Celulares, tablets, notebooks e eletrodomésticos. A lista é promissora para os fãs de tecnologia, mas os produtos são um desafio quando o assunto é o meio ambiente. Isso porque, se não forem descartados de maneira correta, esses materiais podem provocar sérios danos ambientais.
Os equipamentos eletrônicos e elétricos, como placas de computadores ou televisores e geladeiras, são lixos que poluem muito por conta de terem metais pesados em sua composição, como cádmio, níquel e mercúrio. Essas substâncias são cancerígenas e altamente nocivas aos seres humanos e animais.
Em razão disso, o lixo eletrônico, também conhecido como e-lixo, sempre está em pauta nos mais importantes congressos ambientais e econômicos. O Fórum Econômico Mundial de 2019, que ocorreu em Davos, na Suíça, reuniu uma comissão das Nações Unidas (ONU) que alertou sobre o descarte eletrônico, considerado um problema grave e crescente que ameaça populações e o meio ambiente.
O nível de produção de lixo eletrônico global deve alcançar 120 milhões de toneladas ao ano em 2050, caso a alta tendência de consumo continue, indica relatório da Plataforma para Aceleração da Economia Circular (PACE) e da Coalização das Nações Unidas sobre Lixo Eletrônica.
Para solucionar essa questão, esse grupo da ONU propõe a criação de produtos duráveis, sistemas de compra e retorno de eletrônicos usados, “mineração urbana” para extrair metais e minérios de lixo eletrônico, além de oportunidades para reciclagem.
No Estado de São Paulo, em 2019, a Lei que criou normas e procedimentos para a reciclagem de resíduos eletrônicos produzido no estado completou 10 anos. Ela determina que os componentes eletrônicos descartados devem receber destinação final adequada que não provoque danos ou impactos negativos ao meio ambiente e à sociedade.
Exemplos de boas práticas no estado não faltam. A cidade de São Paulo, por exemplo, abriga a Coopermiti, uma das principais referências brasileiras na área da logística reversa no setor. “Fomos a primeira cooperativa brasileira a ter licenciamento ambiental da Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) para fazer a consolidação (recepção) dos equipamentos e o desmonte deste material para a reciclagem”, explica Alex Luiz Pereira, presidente e idealizador da cooperativa de materiais eletrônicos. Clique aqui para ler a matéria completa.
Outras iniciativas também fazem sucesso. Uma ação conjunta entre setor público e a iniciativa privada recolheu, no período de um ano, o equivalente a 94 toneladas do chamado lixo eletrônico no estado de São Paulo. Saiba mais aqui.
Quer destinar seu e-lixo corretamente? O Movimento Recicla Sampa mostra os pontos de descarte mais próximo a você na capital paulista, basta clicar aqui.
Texto produzido em 03/10/2019
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