25 de Janeiro de 2022,10h00
Veja outros artigos relacionados a seguir
Você já se perguntou o que fazer e como descartar as cartelas vazias de remédio, conhecidas como “blisters”?
O ideal é descartá-las corretamente em algum ponto de coleta nas farmácias da capital de SP, mas você também pode escolher alternativas sócio-ambientais que transforam esses resíduos em qualidade de vida para pessoas em situações de vulnerabilidade.
Fundada em Maringá (PR), a Assistência, Reabilitação e Bem-estar de Convalescentes (Arbec) recolhe cartelas de alumínio dos remédios e destina os recursos das vendas para a compra de cadeiras de rodas, camas e muletas. A associação empresta os itens, sem prazo determinado de tempo, a quem mais precisa.
A mecânica funciona da seguinte forma: os materiais são coletados e passam por um processo de triagem em Londrina, cidade próximo de Maringá. De lá, o plástico vai para Minas Gerais e o alumínio para Porto Alegre.
Importante lembrar que o blister nada mais é do que uma embalagem composta de material plástico (PVA ou PVDC) com cavidades para a inserção de comprimidos, selados com material laminado (alumínio). Ou seja, é 100% reciclável.
Todo o trabalho, desde o transporte até a separação, é feito de forma voluntária. “Nós também não recebemos o dinheiro. Quando acumulamos material que corresponde ao valor de uma cadeira, nós compramos a cadeira e mandamos o boleto para a empresa pagar”, explica Gilmar Ramos, presidente da Arbec.
Segundo Ramos, 700 kg de cartelas de medicamentos são suficientes para comprar uma cadeira de rodas. Em Maringá, a iniciativa que já ajudou centenas de pessoas, conta com 182 pontos de coleta.
Brasil se abstém de assinar proposta liderada pela França, batizada de Apelo de Nice
Programas de logística reversa foram suspensos por decisão dos patrocinadores
Pontos de coleta estão disponíveis em centenas de cidades de todos os estados do Brasil
Iniciativa comprova que integrar esforços gera impactos ambientais e sociais expressivos