17 de Abril de 2025,10h00
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A poluição por plástico nas regiões costeiras das principais cidades australianas caiu 39% desde 2013, segundo pesquisa da agência nacional de ciência do país, a CSIRO.
O estudo analisou quase duas mil áreas urbanas em cidades como Perth, Newcastle, Hobart, Sunshine Coast e revelou os efeitos positivos de ações públicas e comunitárias contra o descarte irregular.
Entre os principais fatores estão o banimento de plásticos descartáveis, programas de reembolso por embalagens retornáveis, campanhas de educação ambiental e mutirões de limpeza.
Essas medidas impulsionaram uma mudança de comportamento na população, que passou a descartar menos resíduos nas praias e áreas costeiras.
Mas apesar dos avanços, o problema ainda persiste em algumas regiões. Cidades como Hobart e Port Augusta registraram aumento de lixo plástico, principalmente embalagens de alimentos, que representam um risco elevado à fauna marinha.
Entre os resíduos mais comuns estão isopor, bitucas de cigarro, tampas de garrafas, plásticos duros e embalagens flexíveis.
De acordo com os pesquisadores, três em cada quatro itens recolhidos nas praias são plásticos, o que reforça a urgência de ações estruturais.
A meta da Austrália é reciclar ou reutilizar 100% do plástico gerado até 2040. A Política Nacional de Resíduos também prevê a eliminação total dos plásticos problemáticos e desnecessários até o final de 2025.
O exemplo australiano mostra que combater a poluição plástica é possível, desde que haja compromisso público, inovação e participação da sociedade.
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