15 de Dezembro de 2025,10h00
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O Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil 2025, divulgado pela Associação Brasileira de Resíduos e Meio Ambiente (ABREMA), apresenta o diagnóstico mais recente da gestão de resíduos no país com ano-base 2024.
O estudo mostra que o Brasil gerou 81,6 milhões de toneladas de resíduos sólidos urbanos, média de 384 quilos por habitante ao ano.
Do total, 93,7% foram coletados, mas apenas 59,7% tiveram destinação adequada em aterros sanitários. Mais de 28 milhões de toneladas ainda seguiram para locais irregulares, como lixões e aterros controlados.
O documento destaca que 7,1 milhões de toneladas de resíduos secos foram encaminhadas para reciclagem mecânica, com 64,8% desse volume coletado por catadores, reforçando a importância das cooperativas para o setor.
A compostagem manteve cerca de 300 mil toneladas, enquanto a produção de combustível derivado de resíduos alcançou 43 mil toneladas.
O estudo aponta ainda que 4,4 milhões de toneladas foram queimadas em propriedades particulares. As despesas municipais com limpeza urbana e manejo de resíduos chegaram a R$ 46 bilhões em 2024, alta de 11,4% em relação ao ano anterior.
O setor empregou cerca de 587 mil trabalhadores entre servidores e funcionários de empresas contratadas.
O levantamento estima ainda 100,8 milhões de toneladas de resíduos da construção civil e 1,25 milhão de toneladas de resíduos de serviços de saúde.
Na logística reversa, os 13 sistemas em operação registraram avanços importantes.
Foram recuperadas 68,6 mil toneladas de embalagens de agrotóxicos, 348 mil toneladas de baterias de chumbo ácido e 597 mil toneladas de vidro utilizadas novamente como matéria-prima, todas acima das metas previstas para 2024.
O estudo também reúne dados sobre tecnologias de reciclagem bioenergética, como biogás, combustível derivado de resíduos e compostagem, reforçando caminhos para uma gestão mais eficiente e sustentável no país.
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