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Lixo têxtil não para de crescer no Brasil

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Boa parte dos resíduos têxteis ainda são descartados incorretamente no país.

Dados divulgados ao longo de 2025 por instituições como IBGE, Ipea e organismos internacionais indicam que o consumo de roupas, tecidos e a geração de lixo têxtil não param de crescer no Brasil.

E a lógica é simples: mais peças no mercado resultam em maior volume de descarte, enquanto a ausência de rastreabilidade e de uma legislação ambiental adequada limitam diagnósticos precisos e políticas públicas eficazes.

Levantamentos recentes indicam que boa parte dos resíduos têxteis no país ainda são descartados incorretamente, principalmente em aterros clandestinos e lixões.

Ao mesmo tempo, a falta de padronização na classificação e a escassez de dados confiáveis dificultam a integração entre indústria, poder público e empresas recicladoras, entrave histórico para o avanço da economia circular no segmento.

Já sob a ótica do copo meio cheio, 2025 marca o início de mudanças relevantes no cenário nacional. A inauguração do primeiro Ecoponto Têxtil da cidade de São Paulo sinaliza um avanço concreto na coleta seletiva específica, enquanto o fortalecimento das discussões do Plano Nacional de Economia Circular (PLANEC) amplia o debate sobre responsabilidade compartilhada.

Soma-se a isso a pressão global por transparência, com exigências crescentes sobre origem, ciclo de vida e destinação final de materiais.

Projeções e Expecativas

As projeções para 2026 apontam uma direção clara para os resíduos têxteis no Brasil.

Especialistas destacam a necessidade de padronização da classificação, triagem estruturada, consolidação de bases públicas de dados e divisão equilibrada de responsabilidades entre setor produtivo, governos e operadores da reciclagem.

Esses pilares formam o alicerce para um modelo circular viável e escalável. A construção da circularidade têxtil passa, antes de tudo, pela informação. Indicadores confiáveis orientam decisões, viabilizam investimentos e fortalecem políticas de longo prazo.

Os dados de 2025 não encerram o debate, mas inauguram uma nova etapa. O desafio permanece grande, porém os primeiros movimentos estruturais já estão em curso e o próximo capítulo começa agora.


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