21 de Julho de 2025,10h00
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Pesquisadores da Universidade Estadual de Maringá desenvolveram um tipo de asfalto que substitui parte do material mineral por cinza de bagaço de cana-de-açúcar reciclado, subproduto abundante da agroindústria nacional.
O novo composto foi testado na BR-158 e apresentou resultados surpreendentes: 73% mais resistência ao tráfego intenso de veículos e menor incidência de deformações permanentes.
O teste também comprovou que a solução torna o pavimento mais flexível, o que aumenta sua durabilidade e reduz os custos com manutenção.
Além dos ganhos estruturais, o projeto promove o avanço da agenda ambiental brasileira e pode se tornar referência para outras iniciativas.
Afinal, ao reutilizar a cinza da queima do bagaço, a tecnologia contribui para reduzir o descarte inadequado de milhões de toneladas de resíduos agrícolas.
Outro ponto positivo é a diminuição da extração de minerais, atividade com alto impacto ambiental.
Com um potencial imenso de replicação em rodovias de todo o País, o modelo reforça que é possível construir caminhos mais sustentáveis a partir dos conceitos de economia circular.
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