22 de Agosto de 2025,10h00
Veja outros artigos relacionados a seguir
Em 2024, o Brasil reciclou impressionantes 97,3% das latinhas de alumínio destinadas ao consumo, o equivalente a 33,9 bilhões de unidades, conforme dados da Recicla Latas validados por auditoria independente.
O dado mantém o país na liderança mundial em reaproveitamento do material com níveis acima de 95% há 16 anos, graças a um sistema de logística reversa sólido.
Mas por trás desse resultado excepcional está uma rede devidamente estruturada que inclui desde fabricantes, recicladores até os catadores autônomos, cujo trabalho é indispensável na primeira etapa do processo.
São eles, frequentemente invisibilizados, que garantem a coleta da ampla maioria das latinhas descartadas pelos consumidores e impulsionam a economia circular do alumínio no país.
Em resumo, esse sucesso se sustenta, sobretudo, por meio das mãos dos catadores, muitos em situação de vulnerabilidade.
Nem só de latinhas vive a reciclagem do alumínio. Em São Paulo, cooperativas de materiais recicláveis reforçam que outros itens compostos do mesmo material também devem ser destinados à coleta seletiva.
Papel alumínio, marmitex, bandejas, assadeiras e embalagens de aerossol entram nessa lista.
Mas atenção: esses resíduos só têm valor quando chegam limpos às esteiras de separação!
O alumínio, embora 100% reciclável, perde a chance de retorno à cadeia produtiva se estiver sujo com restos de comida, gordura ou produtos químicos.
Além disso, recicláveis sujos podem contaminar outros materiais e atrair pragas urbanas, como baratas, ratos e moscas.
Isso compromete a saúde dos trabalhadores nas centrais de triagem e aumenta o desperdício de recursos que poderiam ser reaproveitados pela indústria.
Portanto, a recomendação das cooperativas é clara: se não for possível higienizar a embalagem, o destino deve ser o lixo comum.
Dado se sustenta, sobretudo, por meio das mãos dos catadores autônomos
Confira as orientações da Federação Paulista das Cooperativas de Reciclagem
Indústria petroquímica e países produtores travam avanço do acordo global na ONU
Tema ganha destaque no maior encontro climático do planeta