01 de Setembro de 2025,10h00
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Mesmo após mais de uma década da Política Nacional de Resíduos Sólidos, que determinava o fim dos lixões até 2020, 31,9% dos municípios brasileiros ainda descartam seus resíduos irregularmente.
De acordo com as estimativas, são cerca de três mil espaços utilizados para o descarte a céu aberto, sem qualquer controle sanitário ou ambiental. Os dados do IBGE foram publicados em novembro de 2024.
O problema concentra-se principalmente nas regiões Norte e Nordeste, onde seguem presentes em 73,8% e 51,6% dos municípios, respectivamente, uma proporção que contrasta com o Sudeste (12,1%) e o Sul (5,7%).
Além de contaminarem o solo e os lençóis freáticos com chorume tóxico, os lixões clandestinos são fonte de gases de efeito estufa e de proliferação de doenças.
Segundo especialistas, a persistência desse modelo inadequado revela falhas na implementação da legislação e falta de estrutura técnica e econômica.
Para reverter o quadro, é urgente fortalecer políticas públicas e parcerias com cooperativas, expandir a coleta seletiva e promover soluções corretas e inclusivas.
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