17 de Novembro de 2022,15h00
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Gigante do ramo dos alimentos e uma das principais responsáveis pelo impacto do lixo plástico no mundo, a Nestlé anunciou na semana passada o lançamento no Brasil de uma cafeteira para cápsulas compostáveis.
De acordo com a marca, as cápsulas da Nescafé Dolce Gusto NEO são fabricadas com papel certificado pela ONG FSC (Forest Stewardship Council) e um polímero biodegradável. Seu tempo de decomposição é estimado em cerca de seis meses.
Ainda segundo a empresa, as máquinas NEO também foram projetadas com foco na durabilidade e no compromisso com a inovação sustentável de ponta a ponta. Seu design foi pensado para pelo menos dez anos de vida útil.
“Cuidadosamente pensada a fim de evitar o desperdício e prezar o meio ambiente, cada máquina é feita com peças de alumínio e plástico reciclados e pode ser reparada com muito mais rapidez e facilidade que as comuns. Com desligamento automático, também garante consumo eficiente de energia”, explica a Nestlé.
Paixão nacional, o café é o protagonista da manhã de todas as classes sociais da família brasileira e nos últimos anos a tecnologia ofereceu às pessoas a praticidade de uma excelente xícara da bebida ao toque de um botão.
O problema é que o café em cápsulas, preparado pelas máquinas, pode ser até 14 vezes mais prejudicial para o meio ambiente do que filtrar em um coador, é o que aponta o Instituto de Pesquisas Tecnológicas da USP (IPT - USP).
Mas então, o que fazer para amenizar o impacto ambiental, sem abandonar o novo jeito de preparar o cafezinho?
Para te ajudar, o Recicla Sampa separou as principais iniciativas de logística reversa voltadas para a coleta e reciclagem das cápsulas em andamento no Brasil.
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