Recicla Sampa - Carnaval de São Paulo gera 42 toneladas a menos de lixo em 2019
Recicla Sampa
sp156

Para esclarecer dúvidas sobre os serviços de coleta domiciliar de resíduos sólidos, limpeza urbana e varrição pública entre em contato com o 156 ou clique aqui.

Carnaval de São Paulo gera 42 toneladas a menos de lixo em 2019

Veja outros artigos relacionados a seguir

A festa paulistana, que entrou definitivamente no calendário dos maiores carnavais do país, cresce a cada ano e os números envolvendo a folia corroboram esse cenário. O setor hoteleiro, por exemplo, recebeu um aumento de 50% de turistas e o comércio teve alta de 60% em relação ao ano anterior.

Já os foliões gastaram 15% a mais do que em 2018 em adereços, fantasias, comidas e bebidas. Dentro desta lógica, um número maior de pessoas nas ruas representa um crescimento na geração de lixo, certo? Errado. A capital paulista inverteu esta lógica e reduziu a produção de resíduos em 42 toneladas neste ano.

Segundo o presidente da Amlurb (Autoridade Municipal de Limpeza Urbana) de São Paulo, Edson Tomaz Filho, o resultado é fruto de uma mudança no gerenciamento dos resíduos.

“Normalmente, todos os resíduos coletados durante as varrições na cidade eram encaminhados para os aterros sanitários. Neste ano, a dinâmica foi diferente e enviamos todos para serem triados e reciclados”, afirma.

Foto1
Materiais recicláveis na Cooperativa Tietê. Foto: Thiago Mucci

As 958 toneladas de resíduos produzidos no carnaval passado caíram para 916 toneladas neste ano. Além de ser uma ótima notícia do ponto de vista ambiental, o dado cumpre também um papel social importante. Isso porque, metade dos resíduos coletados em 2019, cerca de 458 toneladas, foi destinada para a coleta seletiva, o que permitiu gerar uma renda média de aproximadamente R$ 91,5 mil reais para cerca de mil famílias que atuam nas cooperativas.

Funcionária da Cooper Central Tietê, Lucia Oliveira, foi uma das beneficiadas com os materiais gerados pela coleta do Carnaval.

“Nessa data as ofertas de resíduos aumentam, principalmente as embalagens de alumínio que são mais caras na hora da venda”, explica a cooperada que usa a renda para sustentar os filhos. 

Para que os materiais chegassem às cooperativas de São Paulo, a Amlurb montou uma operação que envolveu cerca de 1.840 agentes de limpeza e uma frota de 214 veículos, entre caminhões, varredeiras mecanizadas, bicicletas e mototriciclos. Além disso, aproximadamente 3 mil lixeiras e 92 Pontos de Entregas Voluntárias (PEVs) foram disponibilizados aos foliões para a destinação dos resíduos.

Texto produzido em 14/03/2019

 


Últimas

Notícias

Agostiniano Mendel sedia 2º Congresso Nacional Escolas Lixo Zero

Colégio de SP é o primeiro de grande porte com a certificação ambiental no Brasil

25/04/2025
Notícias

Decreto autoriza importação de lixo reciclável e gera reação

Medida abre exceções à proibição prevista em lei e ameaça trabalho dos catadores

24/04/2025
Notícias

Embalagem de macarrão tem baixa reciclabilidade no Brasil

Plástico BOPP é rejeito para 90% das cooperativas do país

23/04/2025
Notícias

Ambev e Polen investem R$ 12 milhões em centros de reciclagem

Projeto inclui hubs em três regiões do país e apoio direto a catadores e cooperativas

22/04/2025