30 de Setembro de 2021,12h00
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De olho em reduzir o impacto ambiental gerado pelas EPIs (Equipamento de Proteção Individual) nos oceanos, o casal Carlton e Hazel Solle, responsáveis pela empresa GN95, desenvolveu uma máscara totalmente biodegradável e reciclável.
A Oceanshield, como é chamada a criação da dupla, é a primeira máscara de uso único feita inteiramente de materiais à base de plantas, desde a alça até a tecnologia de filtragem integrada.
Isso permite que a máscara se decomponha em um breve período de aproximadamente 90 dias, mesmo que seja destinada para aterros ou mares.
O descarte, entretanto, é garantido pela empresa por meio do seu serviço de logística reversa.
Quando o consumidor termina de usar a máscara, ao invés de jogá-la fora, ele pode simplesmente colocá-la no envelope em que ela chegou e enviá-la de volta para a empresa gratuitamente para que eles realizem a reciclagem e transforme os resíduos em novas máscaras.
Esse processo é incentivado pela GN95, que concede um crédito de US$ 1 para cada máscara Oceanshield devolvida para o descarte responsável.
Máscaras de outros fabricantes também são aceitas, mas o crédito recebido é menor, US$ 0,25 para cada unidade enviada.
O produto é vendido em um kit com 30 máscaras e é enviado gratuitamente para qualquer lugar do mundo em pedidos acima de US$ 100. Mas o preço é salgado (US$ 79), cerca de R$ 400.
Importante! Nunca descarte sua máscara no lixo reciclável. Máscaras de pano, cirúrgicas ou descartáveis podem estar contaminadas e, mesmo após a higienização, recomenda-se que sejam descartadas no lixo comum.
Lembrando que as máscaras reutilizáveis de pano ainda são uma ótima maneira de se proteger do novo coronavírus e de ajudar o meio ambiente.
Texto produzido em 30/9/2021
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