18 de Marco de 2020,11h00
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Ainda em construção, a cidade de Shenzhen, no sudeste da China, abrigará a maior usina de produção de bioenergia, utilizando o lixo como combustível. A intenção é que se processe cerca de 5 mil toneladas de resíduos por dia.
A mecânica de funcionamento da usina é simples: ela captura o calor gerado a partir da queima de resíduos e esse calor aciona uma turbina que gera eletricidade. Além disso, a infraestrutura também terá espaço para gerar energia solar, já que o local possui cerca de 40 mil m² de painéis solares instalados no teto.
A ideia é transformar em energia cerca de um terço do lixo produzido todos os dias pelos moradores da região de Shenzhen, o que representa cerca de 20 milhões de habitantes. A gigantesca usina entrará na lista das outras 300 que já funcionam no país.
Com essa infraestrutura, o país asiático viu sua capacidade de produção de energia a partir do lixo crescer 26% ao ano nos últimos cinco anos. De acordo com o Conselho Mundial de Energia (em inglês tem a sigla “WEC”), essa é uma área que terá valor de mercado de aproximadamente 40 bilhões de dólares em 2023.
A importância das usinas de bioenergia no país sela mais uma vez o compromisso da China com o meio ambiente, que, recentemente, negou receber os recicláveis de outras nações como a União Europeia e Estados Unidos, prática muito comum no passado. O país também se comprometeu com as Nações Unidas (ONU) a colaborar com a diminuição da poluição atmosférica.
Fonte: Época Negócios
Texto produzido em 23/09/2019
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