08 de Janeiro de 2020,11h00
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Após descobrir familiaridades entre a composição química do plástico comum e dos caroços de azeitona, a cientista turca Duygu Yilmaz resolveu criar uma nova utilidade para o resíduo: desenvolveu um bioplástico (plástico derivado de fontes renováveis) a partir dos caroços do fruto da oliveira.
Depois de realizar vários estudos, Duygu decidiu montar em 2016 sua startup, batizada de Biolive. Para a fabricação da mercadoria, a empresa coleta os resíduos descartados por fábricas de azeite.
Os polímeros tradicionais demoram aproximadamente 450 anos para desaparecerem do meio ambiente. Já o produto desenvolvido pela cientista leva apenas um ano para se decompor na natureza e pode ser incorporado à terra agindo como fertilizante.
A utilização do bioplástico reduz consideravelmente os impactos ambientais. Segundo a empresa, ao substituir 900 gramas do tradicional polímero pelo produzido com os caroços de azeitona, se reduz em 6kg as emissões de dióxido de carbono. Duygu Yilmaz espera conseguir mais parcerias com indústrias no futuro e que sua criação auxilie na luta a favor de um mundo mais sustentável.
Fontes: Hypeness, Catraca Livre, Biolive
Texto produzido em 18/04/2019
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