22 de Agosto de 2023,15h00
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Médicos chineses conseguiram identificar a presença de microplásticos no coração humano pela primeira vez.
A surpreendente descoberta foi recentemente publicada na conceituada revista científica Environmental Science & Technology.
Até então, traços de microplásticos já haviam sido identificados no sangue e em partes do corpo humano mais expostas, como pulmões e cavidades bucal e anal.
A presença dos resíduos também foi confirmada nas amostras sanguíneas dos pacientes, coletadas tanto antes quanto depois das cirurgias.
Os potenciais efeitos dos microplásticos em órgãos internos ainda são objeto de investigação, mas pesquisas anteriores já correlacionaram a exposição com o surgimento de diferentes doenças.
Diante essa preocupante realidade, a tendência é que a fabricação e utilização de alguns tipos de plásticos sejam cada vez mais restringidas e, eventualmente, proibidas.
Essas medidas são essenciais para minimizar os danos ambientais e sanitários causados por essas minúsculas partículas e construir um futuro ambientalmente sustentável.
Microplásticos são pequenas partículas com dimensões menores do que 5 milímetros.
Elas se formam de duas maneiras: Na origem primária, são produzidas a partir de resíduos industriais, residenciais e até mesmo do transporte marítimo.
Na origem secundária, são resultado de processos de degradação de pedaços de plásticos maiores, que se fragmentam em partículas menores ao longo do tempo.
Independentemente de sua origem, os microplásticos têm um impacto significativo nos ecossistemas, principalmente nos aquáticos.
Seja em ambientes de água doce ou salgada, essas minúsculas partículas causam sérios prejuízos e afetam diretamente a cadeia alimentar dos biomas.
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