07 de Marco de 2019,12h50
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Esqueça a mistura tradicional de cimento, água, cal e areia da próxima vez que pensar em fazer uma reforma. Empresários brasileiros criaram uma argamassa sustentável que realiza as mesmas funções da convencional, porém utilizando uma combinação de componentes menos poluentes, como poliméricos, cargas minerais e aditivos, e que rende 20 vezes mais do que o cimento.
Segundo uma pesquisa desenvolvida pela Universidade de Brasília, os impactos gerados pelo processo produtivo do cimento podem ocorrer em praticamente todas as suas fases, incluindo as etapas de extração e produção até a sua disposição final. A indústria do cimento tem elevado potencial poluidor sendo responsável por aproximadamente 3% das emissões mundiais de gases de efeito estufa e por cerca de 5% das emissões de CO2.
A argamassa polimérica foi desenvolvida pela empresa Biomassa do Brasil para uso imediato em assentamentos de alvenaria e pode ser utilizada em pequenas e grandes obras, reduzindo em 40% os custos da reforma e contribuindo para a realização de uma construção quatro vezes mais rápida do que a convencional. Além disso, permite economizar 95% de água, o que resultou no recebimento do certificado Green Building Council de empresa e produto sustentável, uma vez que não faz uso do cimento e seu processo de industrialização é feito com água de reúso.
O método de aplicação é simples e eficaz e pode ser colocado diretamente sobre diferentes tipos de blocos como: tijolo cerâmico, tijolo cerâmico estrutural, bloco de concreto e bloco ecológico. O desempenho da biomassa é superior ao da argamassa tradicional. Cada bisnaga com 3kg do produto assenta até 2 metros quadrados de alvenaria, enquanto a argamassa tradicional utiliza 60kg. O tempo médio de secagem é de 15 minutos contribuindo para uma obra mais limpa, ágil e econômica.
Fontes: Hypeness, Biomassa do Brasil
Texto produzido em 11/12/2018
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