08 de Dezembro de 2025,10h00
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Pesquisadores da USP em Ribeirão Preto desenvolveram um método capaz de remover 92% de resíduos plásticos da água em apenas duas horas.
O estudo foca na degradação do Bisfenol A, substância associada a graves problemas de saúde que resiste aos tratamentos convencionais.
Publicada no International Journal of Environmental Science and Technology, a inovação representa um importante avanço para a segurança hídrica ao estabelecer uma rota de descontaminação de alto desempenho e menor impacto ambiental.
De acordo com os pesquisadores, a eficiência obtida resulta da combinação inédita entre processos biológicos e físico-químicos que atuam de maneira complementar.
O método alia enzimas de fungos a tratamentos eletroquímicos para transformar poluentes em subprodutos biodegradáveis.
Enquanto as técnicas aplicadas isoladamente alcançavam no máximo 35% de remoção, a sinergia elevou o índice à excelência e superou as limitações enfrentadas pelas estações de tratamento na eliminação de compostos persistentes.
Com eficácia comprovada em laboratório, os pesquisadores Alexandre Carneiro Cunha e João Carlos de Souza trabalham agora para aplicar o sistema em escala real, capaz de tratar grandes volumes de água e esgoto.
A tecnologia desponta como ferramenta estratégica para o saneamento nacional ao enfrentar micropoluentes emergentes e devolver à natureza água livre de compostos perigosos.
O avanço reforça o papel da ciência brasileira na sustentabilidade e na proteção dos ecossistemas essenciais às próximas gerações.
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