17 de Outubro de 2024,15h00
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Com apoio do Brasil, a Coalizão da América Latina assinou na última quarta-feira (10) sua primeira declaração conjunta sobre Economia Circular durante o Festival Latino-Americano de Economia Circular em Bogotá, Colômbia.
O acordo estabelece metas e objetivos compartilhados no sentido de promover a transição para um modelo econômico mais sustentável na região.
Em resumo, a iniciativa busca incentivar a reutilização de recursos e a redução da geração de resíduos, passos fundamentais para enfrentar os desafios ambientais e econômicos enfrentados pelos países latino-americanos.
Entre as metas estabelecidas, destacam-se o incentivo à reciclagem, a promoção de tecnologias limpas e a redução da extração de matérias-primas virgens.
A declaração também prevê a criação de políticas públicas para fomentar o ecodesign e o fortalecimento de cadeias produtivas mais sustentáveis.
Para o Brasil, um dos principais articuladores do acordo, a Economia Circular representa uma oportunidade para alavancar setores como a indústria e a agricultura, gerando empregos ao mesmo tempo que reduz impactos ambientais.
De acordo com especialistas ouvidos pelo Recicla Sampa, a adesão a essa pauta reflete o compromisso brasileiro com o desenvolvimento sustentável e a cooperação entre os países do continente.
Em uma região marcada por desigualdades e dependência de recursos naturais, a adoção de práticas circulares pode impulsionar a inovação, o crescimento econômico, além de criar novas oportunidades e diminuir a pressão sobre os ecossistemas.
"A declaração simboliza uma coesão entre os países em torno de uma visão comum. E acredito que coesão seja a palavra-chave aqui, pois ela reflete um entendimento integrado da economia circular sob estas perspectivas fundamentais", opina Pedro Prata, Oficial de Políticas Públicas da Coalizão.
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