23 de Junho de 2020,10h00
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A cidade de São Paulo gera diariamente cerca de 114 toneladas de resíduos de saúde. E ainda há muitas dúvidas sobre o descarte correto desses materiais. Para explicar melhor sobre esses tema, Tamiris Gonçalves, gerente de serviços da Autoridade Municipal de Limpeza Urbana (Amlurb), falou em vídeo sobre os tipos de itens que precisam de uma destinação correta, por serem infectantes e perigosos.
“A Prefeitura de São Paulo é responsável pela coleta dos resíduos gerados em hospitais, clínicas veterinárias, consultórios de odontologia, estúdios de tatuagem e outros locais que geram esses materiais. Hoje, nós atendemos cerca de 27 mil estabelecimentos de saúde”, conta.
Esses resíduos são classificados em dois tipos: os perfurocortantes (agulhas) e os infectantes (máscaras, luvas, gaze com sangue e qualquer tipo de objeto que entrou em contato com pacientes que estejam com alguma enfermidade).
Os estabelecimentos que geram esses tipos de materiais são classificados como grandes geradores (aqueles que produzem acima de 20 quilos de itens por dia) e os pequenos geradores (abaixo de 20 quilos por dia). Os dois tipos de lugares têm a obrigatoriedade de fazerem o cadastramento obrigatório na Amlurb para que o órgão municipal possa coletar os resíduos perigosos gerados e tratar esses materiais.
O resíduo infectante precisa ser colocado dentro de um saco branco que contenha o símbolo de “infectante”. Os perfurocortantes precisam ser armazenados em caixas de papelão na cor amarela e os medicamentos devem estar dentro de sacos laranjas.
Nessas condições, a Prefeitura, por meio da Amlurb, recolhe os resíduos e os submetem a um tratamento em uma autoclave, estrutura que esteriliza materiais e artigos médico-hospitalares por meio de um vapor em alta pressão. “A cidade de São Paulo possui dois desses sistemas. Cada uma tem a capacidade de receber cerca de 70 toneladas por dia”.
De acordo com a profissional, aproximadamente 80% dos resíduos que vão para a incineração são infectantes e 20% são medicamentos ou animais mortos. Depois do tratamento, os materiais seguem para um aterro sanitário que recebe apenas itens oriundos de estabelecimentos de saúde.
Fonte: Facebook Amlurb
Texto produzido em 10/06/2020
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