13 de Novembro de 2024,10h00
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A 29ª Conferência das Partes (COP29) da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças do Clima (UNFCCC) começou na última segunda-feira (11) em Baku, no Azerbaijão.
O evento reúne representantes dos 197 países signatários, organizações internacionais, sociedade civil, setor privado e acadêmicos.
A conferência, que acontece até o próximo dia 22 de novembro, tem como objetivo discutir ações globais para combater as mudanças climáticas e estabelecer novas metas para reduzir as emissões de gases de efeito estufa.
Este ano, o Brasil ocupa uma posição de destaque no evento, não apenas devido às suas novas metas climáticas, mas também por ser parte da chamada "troika", que inclui as nações que presidem a COP28 (Emirados Árabes Unidos), a COP29 (Azerbaijão) e a COP30 (Brasil).
Esses três países serão os primeiros a apresentarem seus novos compromissos climáticos nacionais (NDCs), alinhados ao objetivo global de limitar o aumento da temperatura média do planeta a 1,5°C até o final do século.
Chefiada pelo vice-presidente Geraldo Alckmin, a delegação brasileira anunciou na semana passada sua segunda Contribuição Nacionalmente Determinada (NDC). O país se compromete a reduzir as emissões líquidas entre 59% e 67% até 2035, em comparação com os níveis de 2005.
Essa meta representa uma redução alinhada à meta do Acordo de Paris de limitar o aquecimento global a 1,5°C.
A nova NDC brasileira abrange todos os setores da economia - energia, transporte, agricultura e indústria - e é vista como um passo fundamental para alcançar a neutralidade climática até 2050.
Além disso, o compromisso reflete uma crescente ambição do Brasil, com um aumento de até 29% na meta de redução de emissões em comparação com o objetivo estabelecido para 2030.
O Brasil, com sua nova NDC, pretende também avançar nas discussões globais e reforçar seu papel como um líder na luta contra as mudanças climáticas, especialmente considerando sua presidência da COP30, marcada para 2025 na Amazônia.
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