02 de Fevereiro de 2024,15h00
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Desenvolvido em 2020 com base nas metas do Acordo de Paris, o Plano de Ação Climática da cidade de São Paulo (PanClima) consiste em uma série de ações que tem o objetivo de reduzir as emissões de gases do efeito estufa até 2030 e de zerá-las até 2050.
Instituída em parceria com o Grupo C40, que reúne as grandes cidades do mundo na ONU, a iniciativa aponta caminhos para diminuir a dependência da capital dos combustíveis fósseis e promover uma transição para fontes de energia renováveis.
O plano também apresenta, é claro, metas para a redução da geração de resíduos e adequações aos sistemas de coleta e tratamento do lixo comum e do lixo reciclável no município.
“Ao lançar o PlanClima SP pretendemos abraçar a vocação de nossa cidade para o pioneirismo e nos comprometemos a cooperar com todas as cidades do mundo, em particular as cidades do Sul Global, no enfrentamento das crises de nosso tempo, sem deixar ninguém para trás”, disse o ex-prefeito Bruno Covas, à época do lançamento.
Clique aqui e confira o Plano de Ação Climática da cidade de São Paulo
Primeira cidade do Brasil a criar uma pasta dedicada a enfrentar as mudanças climáticas, a capital apresentou na COP 28 um balanço de suas ações em desenvolvimento sustentável em andamento ou previstas para este ano.
A Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas terminou no último dia 13 de dezembro em Dubai com a assinatura de um acordo entre os 198 países participantes.
Além dos esforços do PanClima já em andamento, a delegação paulistana anunciou o investimento de R$ 15 bilhões do orçamento da capital no enfretamento à crise climática.
Mauro Haddad foi um dos representantes da Prefeitura que participaram das mesas e debates. De acordo com o Gerente de Saneamento da SP Regula, duas palavras de ordem podem resumir os resultados do encontro: financiamento e transição.
“Ou seja, como a gente sai de uma economia do carbono para uma economia descarbonizada, como a gente sai de uma economia linear para uma economia circular, e como a gente financia essa mudança. Essa é a discussão que vai nortear os próximos passos dos acordos internacionais”, contou Mauro.
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