30 de Abril de 2019,12h00
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Com centenas de anos para se decompor, as sacolas plásticas têm um custo alto para o meio ambiente. Além de poluírem quando são descartadas de maneira incorreta, são produzidas por materiais tóxicos (como o petróleo, por exemplo) e podem até ser ingeridas por animais marinhos quando chegam aos oceanos. É por esse motivo que diversos países estão aplicando medidas para redução no uso deste material, como fez agora a Coreia do Sul.
O Ministério do Meio Ambiente anunciou no último dia de 2018 a proibição das sacolas plásticas de uso único nos principais varejistas locais. Segundo a lei, os sacos devem ser substituídos por recipientes recicláveis, ecobags ou sacos de papel. O objetivo é promover a reciclagem em um esforço para conservar os recursos naturais e gereciar os resíduos recicláveis.
De acordo com o comunicado realizado pela Xinhua, agência pública de notícias da China, a proibição valerá para grandes varejistas, incluindo cerca de 2 mil outlets, 11 mil supermercados de grande porte com área útil de 165 m² ou mais, e 18 mil padarias. Entre janeiro a março de 2019, o governo coreano incentivará intensivamente as lojas afetadas a seguirem a regra. O infrator receberá multa de até 3 milhões de won, o equivalente a 2.700 dólares.
Dados do Fórum Econômico Mundial estimam que existam cerca de 150 milhões de toneladas de plástico nos mares do mundo e que, caso nenhuma medida seja adotada, até 2050 haverá mais plástico do que peixes nos oceanos. De acordo com matéria da CNN, o Ministério afirma que também vai liderar esforços para conter o uso de outros itens plásticos descartáveis, incluindo canudinhos.
Fontes: Agência Brasil , Xinhua, Fórum Econômico Mundial, CNN
Texto produzido em 04/01/2018
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