03 de Maio de 2018,10h42
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A cidade de Curitiba é tida como um dos exemplos de reciclagem para o Brasil, especialmente por causa de um programa: “Compra do Lixo”. Criado em 1989, funciona da seguinte forma: a Prefeitura instala uma caçamba estacionária com capacidade de 7m³ em local previamente determinado. Ao depositar de 1 a 4 sacos de lixo de 60 litros na caçamba, o cidadão recebe uma sacola simples, contendo apenas um tipo de produto (ovos, maçã, banana, repolho, etc.). Já ao colocar 5 sacos de lixo na caçamba, recebe uma sacola composta, contendo arroz, feijão, mel, batata, cenoura, cebola, alho, doce em pasta etc.
Segundo a Prefeitura, os produtos são escolhidos de acordo com a demanda de mercado, e leva-se em conta o valor nutritivo e energético dos alimentos.
Mas Curitiba não para por aí. Há ainda o programa “Câmbio Verde”. Nele é possível trocar lixo por frutas e verduras. O morador da cidade deve levar a um ponto de troca – que tem datas e horários pré-determinados – 4 kg de materiais recicláveis (papel, papelão, vidro, sucata ferrosa e não ferrosa) – e aí recebe 1 kg de produtos horti-frutis. A cidade, inclusive, foi destaque recente em um simpósio da Unesco por conta da iniciativa.
Infelizmente, porém, apenas 5,7% dos resíduos coletados vão para a reciclagem e, deste total, somente 57,32% são de fato reaproveitados, de acordo com relatório técnico produzido na Universidade Tecnológica Federal do Paraná para avaliar o desempenho da cidade em relação à Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), em vigor desde 2010.
Fonte: El País
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