16 de Setembro de 2019,12h00
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Nas férias de verão, nada melhor do que aproveitar as belas praias brasileiras. O problema é que a grande quantidade de turistas acarreta um aumento importante na geração de resíduos e, portanto, na poluição de centenas de paraísos naturais.
De acordo com um levantamento divulgado pelo Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo (IO-USP), cerca de 95% do lixo encontrado nas praias brasileiras contêm elementos plásticos. Estima-se que cerca de 80% deles tenham origem terrestre.
O descarte inadequado de lixo nos mares gera prejuízos ao desenvolvimento das espécies marinhas. “Muitos animais se enroscam e ficam feridos ao terem contato com esse tipo de material, mas o problema principal é a ingestão do plástico, que é tóxico e não é um elemento natural do trato digestivo”, declarou o presidente do conselho da Associação MarBrasil, Ariel Scheffer ao site BoqNews.
Segundo Scheffer, aproximadamente 260 espécies marinhas estão ameaçadas de extinção devido à contaminação dos mares, principalmente por plástico, e salienta que aves marinhas e tartarugas são as mais afetadas pelo lixo, por confundirem os resíduos com alimentos de sua cadeia alimentar.
Vale ressaltar que detritos jogados indevidamente no mar prejudicam não somente os animais, mas reduzem também a chamada balneabilidade, ou seja, o índice que aponta se a água é apropriada para recreação. Economicamente, a poluição dos mares pode prejudicar ainda as atividades pesqueiras e aumentar os gastos dos municípios com as limpezas das praias.
Fontes: BoqNews, Instituto Oceanográfico da USP
Texto produzido em 05/02/2019
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