29 de Abril de 2024,18h00
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Rios ao redor do mundo desempenham um papel significativo na condução de resíduos sólidos para os oceanos e diferentes pesquisas indicam que eles são as principais fontes de poluição marinha.
Para se ter uma ideia, de acordo com dados do Pacto Global da ONU, o litoral brasileiro tem quase 600 portas de entrada de lixo plástico no Oceano Atlântico.
Os pontos mais críticos, revela a pesquisa, são as bocas dos rios Amazonas (cerca de 160 mil tons/ano), São Francisco (230 mil tons/ano) e da Baía de Guanabara (216 mil tons/ano).
Neste contexto, as ecobarreiras surgem como uma estratégia promissora e eficiente para conter o grande fluxo de poluentes que devastam ecossistemas aquáticos ao redor do mundo.
Instaladas em rios e córregos, essas estruturas funcionam como filtros que barram o avanço de detritos antes de eles alcançarem áreas oceânicas.
E elas não só capturam resíduos sólidos, como também ajudam a sensibilizar a população sobre a quantidade de lixo, principalmente reciclável, que nossas atividades diárias podem gerar.
No Brasil, a ação pioneira de Diego Saldanha, um vendedor de Curitiba, ganhou destaque nacional.
Saldanha criou uma ecobarreira caseira no rio Atuba, na região metropolitana de Curitiba (PR), e conseguiu retirar uma quantidade expressiva de lixo das águas, o que transformou sua iniciativa em um caso de sucesso.
E o projeto não apenas limpou o rio que passa atrás da sua casa, mas também inspirou outras comunidades a adotarem práticas semelhantes de engajamento ambiental.
Ou seja, além de serem uma solução prática, as ecobarreiras representam uma oportunidade de educação ambiental.
Elas servem como um exemplo visual do impacto ambiental do descarte inadequado de resíduos e incentivam práticas mais sustentáveis entre as comunidades locais.
Mas o sucesso desses projetos depende de uma combinação de suporte comunitário, políticas públicas adequadas e colaboração contínua de entidades locais e internacionais.
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