18 de Agosto de 2025,10h00
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Pela primeira vez na história, a Economia Circular será um dos temas oficiais da Conferência da ONU sobre o Clima (COP 30), que acontece em novembro de 2025 em Belém (PA).
A inclusão do assunto na programação marca um reconhecimento internacional da importância de repensar o ciclo de vida dos produtos, desde o design até a destinação final.
O objetivo é mostrar ao mundo que nada se perde: tudo pode se transformar em novas oportunidades.
Nesse modelo, resíduos deixam de ser problema para se tornarem insumos de uma cadeia produtiva mais sustentável, com benefícios ambientais, sociais e econômicos.
A iniciativa se conecta à Missão 5 da Nova Indústria Brasil (NIB), que propõe uma economia de baixo carbono, com produção mais limpa, redução de desperdícios e valorização de trabalhadores, cooperativas e negócios circulares.
De acordo com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), a circularidade pode reduzir emissões e combater as mudanças climáticas, gerar inovação, emprego e renda, fortalecer cadeias produtivas sustentáveis e transformar resíduos em novos recursos.
Especialistas apontam que o protagonismo brasileiro no tema reforça o papel do país nas negociações internacionais sobre clima e meio ambiente.
Para enfrentar a crise climática global, será preciso acelerar a transição para modelos econômicos que preservem recursos, reduzam a poluição e coloquem a sustentabilidade no centro das decisões.
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