15 de Abril de 2025,10h00
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A maioria dos ovos de Páscoa vendidos no Brasil é embalada em BOPP (Polipropileno Biorientado), um tipo de plástico metalizado com baixíssima reciclabilidade.
Ou seja, o material raramente interessa para as cooperativas ou para os catadores autônomos, tanto em São Paulo quanto em outras regiões do país.
Isso acontece porque o BOPP mistura camadas de plástico e alumínio, o que faz do seu processamento de reaproveitamento caro e pouco viável.
Para piorar, a ausência de tecnologias acessíveis e de programas de logística reversa específicas agravam o cenário.
O resultado é o descarte em aterros sanitários, em lixões clandestinos ou no meio ambiente.
Como alternativa, os consumidores podem priorizar ovos com embalagens feitas de papel, papelão ou plásticos simples, materiais com maior índice de reciclagem.
Além disso, especialistas recomendam que marcas assumam a responsabilidade sobre o material pós-consumo, com a criação de programas de economia circular para o BOPP em escala nacional.
Mas enquanto não há regulamentação específica para esse tipo de embalagem, o engajamento do público segue como fator decisivo para impulsionar mudanças no setor.
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