24 de Fevereiro de 2025,10h00
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Recentemente, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou neste mês uma ordem executiva que reverte políticas anteriores que promoviam alternativas biodegradáveis.
A medida contraria esforços globais para reduzir o consumo de plásticos descartáveis e minimizar seus impactos ambientais.
Os canudinhos, embora representem uma pequena fração do lixo plástico produzido no mundo, possuem um efeito desproporcional no meio ambiente devido ao seu tamanho reduzido e descarte inadequado.
Estima-se que dez milhões de toneladas de materiais plásticos cheguem aos oceanos anualmente. Cerca de 100 mil toneladas são canudos descartáveis.
Por serem leves e pequenos, muitas vezes escapam dos sistemas de coleta e acabam nos ecossistemas aquáticos, onde podem ser confundidos com alimento por animais marinhos.
A ingestão de plástico por espécies marinhas pode causar obstruções no trato digestivo, levando à morte por inanição ou infecções.
Além disso, o plástico pode liberar toxinas que se acumulam na cadeia alimentar e afetam não apenas a fauna, mas também a saúde humana. Estudos indicam que 90% das espécies marinhas já ingeriram algum tipo de lixo plástico.
Alternativas aos canudos plásticos incluem opções reutilizáveis, como os de metal, vidro ou bambu, e descartáveis biodegradáveis, como os de papel.
No entanto, a eficácia dessas alternativas depende do comportamento do consumidor e de sistemas adequados de descarte e reciclagem.
Neste contexto, a conscientização pública e políticas governamentais são fundamentais para promover a redução do uso de plásticos descartáveis e reduzir impactos ambientais.
Em resumo, a decisão do governo dos EUA de retornar ao uso de canudos plásticos influencia negativamente os esforços de conservação ambiental e representa, infelizmente, um passo atrás para a sustentabilidade do planeta.
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